Seguindo nosso trajeto pelo norte do Chile, falaremos de Iquique e da bela Ruta 1, ao sul.
Saímos de Arica ao entardecer e pegamos os 310 km em direção a Iquique, ainda no meio do Atacama. O trajeto é de enormes retas na Ruta 5 (Panamericana), mas também de precipícios assustadores à beira da estrada.
Iquique fica encravada entre o Oceano Pacífico e a uma contínua cadeia de montanhas de mais ou menos 700 m de altura, a Cordillera de la Costa, o que traz um visual incrível ao lugar. Tem hoje 200 mil habitantes (300 mil na região metropolitana Iquique-Alto Hospício).
Chegamos lá já a noite, por volta das 22:00h. Como não tínhamos hotel reservado, a primeira
providência foi girar pela cidade em busca de um lugar pra descansar. E foi
mais difícil do que esperávamos. Andamos, andamos e os únicos hotéis que ainda tinham vagas eram 5 estrelas. Não era bem o que procurávamos...
Paramos o carro e pedimos informações a pedestres sobre hotéis mais em conta e nos mandaram para um bairro, que digamos,
não era de família (se é que nos entendem).
Já estava ficando muito tarde e a única
solução encontrada foi....ficar num 5 estrelas! O hotel era lindo, com as ondas do Pacífico
tocando nas paredes e uma vista incrível. Pisco
sour de cortesia e o som do mar para dormir. O café da manhã, claro, condizia com todo o
resto.
O surpreendente é que pelo contexto, poderia ser a ruína das nossas finanças de viajantes mão-de-vaca. Acabou sendo o momento “ostentação” da viagem, por um preço bem razoável (US$ 60,00 dolares por pessoa, numa época em que o dolar valia R$ 2,00).
Hotel
Gavina. Recomendadíssimo!
Após uma noite de descanso, a intenção era aproveitar o dia pra conhecer a cidade, mesmo que superficialmente, pelo pouco tempo disponível...e fazer umas comprinhas na Zona Franca.
Iquique tem uma das maiores Zonas Francas da América do Sul, a Zofri. Passamos um bom tempo por lá, de loja em loja procurando algumas pechinchas. Vale a pena em alguns itens, como roupas, bebidas e tal...mas nos eletrônicos nem tanto, pra quem conhece o Paraguay e seus benefícios :).
Depois de curtir as compras, saímos no meio da tarde rumo ao sul, parando em uma prainha não identificada fora do burburinho da cidade, pra brincar um pouco no Pacífico, e de lá seguimos pela Ruta 1 ao sul, até Tocopilla, pra depois seguir até Calama, pela R-24.
A Ruta 1 é uma das mais bonitas estradas pelas quais já passamos. Lembra muito a Highway-1 na Califórnia (Big Sur), com um cenário mais desértico. A cada curva, uma paisagem mais bonita e surpreendente a beira do Pacífico. Os 228km até Tocopilla foram percorridos no final da tarde, saindo da rodovia exatamente quando o sol se pôs no oceano. Trajeto memorável, com muitas fotos pra servir de recordação.
De lá, mais 100 km subindo em direção a Calama, pra jantar e descansar.
De Calama até a chegada em casa...assunto para o próximo e último post pra fechar essa viagem.
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Pisco Sour + Hotel Gavina = pessoas felizes! |
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Vista do quarto do Hotel |
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Hotel Gavina |
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Artista de rua |
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Iquique |
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Prainhas que encontramos logo depois de sair da cidade |
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Muitas conchinhas... |
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Aproveitando as águas gelaaadas do Pacífico |
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Vista de Iquique desde a Ruta 1 |
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Obras de artistas locais - Lata gigantesca de Coca-Cola |
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Esculturas gigantes no deserto |
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Rumo ao Sul - Ruta 1 |
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Ruta 1 |
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Paisagens variadas acompanhando a Ruta 1 |
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Ainda costeando o Pacífico |
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Por do sol encantador |
Show de Bola, em Dezembro sou eu nessas estradas
ResponderExcluirAhh, eu tambem vou em dezembro!
ResponderExcluirAhh, eu tambem vou em dezembro!
ResponderExcluirBoa viagem pra ambos, Jack e Celso. O Atacama é demais!
ResponderExcluirFui, voltei e Adorei! muito bom! Celso, e aí foi tbm ?
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